coletiva | 12.03.2020 - 24.04.2020
A Galeria Mercedes Viegas apresenta a sua primeira exposição do ano, a coletiva microcosmos. Reunindo artistas de diferentes gerações e trabalhos em diversas mídias, a exposição conta com a participação de Angelo Venosa, Anna Maria Maiolino, Antonio Bokel, Camile Sproesser, Cela Luz, Cristina Lapo, Daniela Antonelli, Duda Moraes, Eduardo Coimbra, Elvis Almeida, Gabriela Machado, Goia Mujalli, Jaqueline Vojta, Julio Villani, Marcia Thompson, Raphael Couto, Regina de Paula, Robert Kelly, Rosangela Rennó, Vânia Mignone e Waltercio Caldas.
microcosmos explora justaposições entre a intimidade do gesto artístico e a expansividade dos mundos possibilitados pelo mesmo. A exposição teve sua abertura no dia 12 de março e seguirá aberta ao público até o dia 24 de abril de 2020, de segunda a sexta, das 11 às 19 horas.
exposição: 12/02/2020 a 24/04/2020
A Galeria Mercedes Viegas apresenta a sua primeira exposição do ano, a coletiva microcosmos. Reunindo artistas de diferentes gerações e trabalhos em diversas mídias, a exposição conta com a participação de Angelo Venosa, Anna Maria Maiolino, Antonio Bokel, Camile Sproesser, Cela Luz, Cristina Lapo, Daniela Antonelli, Duda Moraes, Eduardo Coimbra, Elvis Almeida, Gabriela Machado, Goia Mujalli, Jaqueline Vojta, Julio Villani, Marcia Thompson, Raphael Couto, Regina de Paula, Robert Kelly, Rosangela Rennó, Vânia Mignone e Waltercio Caldas.
E que atônito é um bicho que voa e vem de um ventre. — Rainer Maria Rilke
Ainda somos lembrados de um tempo quando o termo cosmos fazia referencia a um centro seguro ao redor do qual não só a Terra como todo o universo era agasalhado em uma interioridade esférica. Se tal mito, que sobreviveu por milênios na tradição metafísica européia, encontra-se agora esvaziado de seu conteúdo (ou centro), observamos a proliferação de sua forma em diferentes escalas. Distanciando-nos da grande abóboda celeste, hoje magnificamos realidades microbiológicos e descrevemos a complexidade de sistemas imunológicos que se assemelham a mundos encapsulados.
Os trabalhos aqui selecionados explicitam a capacidade da arte em navegar por diferentes escalas espaciais, e transitam entre e o micro- e macro-cósmico. Enquanto em Asteróides (1999), de Eduardo Coimbra, recortes de fotografias de montanhas cariocas constroem ilhas levitantes (ou planetas?), em Sobre o dia que vem depois do outro (2001), de Vânia Mignone, um quarto avermelhado e impregnado de espera parece não ter fim. Já Arquipélago (2016), de Angelo Venosa, examina a interação entre duas escalas espaciais; uma abstrata-geométrica, outra orgânica. Exibido pela primeira vez no Rio de Janeiro, o trabalho situa lado a lado delicadas construções esféricas e estudos em anatomia. Montados em um mesmo espelho quadriculado, estes precisos resultados de modelagem tri-dimensional não só tensionam a estabilidade de cada escala, como promovem um encontro entre biologia e arquitetura
microcosmos explora justaposições entre a intimidade do gesto artístico e a expansividade dos mundos possibilitados pelo mesmo. A exposição seguirá aberta ao público até o dia 24 de abril, de segunda a sexta, das 11 às 19 horas.